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Título:
numa estrada sem fim
que carrego aqui dentro Autora: Lélia Almeida ISBN
978-85-99063-38-5
Formato: 12 x 18 cm.
Páginas: 128 Gênero: Contos Publicação: Casa Verde, 2019
numa estrada sem fim que carrego aqui dentro
reúne cenas da vida cotidiana oferecidas ao leitor em forma
de pequenas histórias e aforismos para se guardar na
memória. Nelas, a escritora mostra sem subterfúgios a
delícia e a dor de sermos quem somos, tão humanos e, por
isso, tão contraditórios. Mostra também nossa impotência
diante da dor do outro, vitimado pelas tragédias pessoais e
sociais. Nisso, faz a literatura cumprir seu papel
humanizador, tal como ensina Antonio Candido.
Conjugando lirismo com um inteligente humor e a coragem do
protesto, Lélia Almeida escreve uma obra acima de tudo
sensível. Seus textos apontam para o delicado e precioso que
nos constitui e fundamenta. É impossível sair intacto da
leitura deste livro, que nos impele de modo certeiro ora ao
riso, ora à indignação, ora ao arrebatamento.
A autoria feminina brilha. Lélia Almeida não hesita em se
nomear e se afirmar como mulher em muitos de seus textos.
Seus relatos tocam em questões de gênero com a contundência
e a seriedade necessárias ao tema. E isso os torna ainda
mais significativos como um testemunho de nosso tempo. Como
sugere uma personagem sua, é preciso barulho para se fazer
ouvir.
Cinara Ferreira
Professora de Teoria Literária da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Sobre a autora:
Lélia Almeida é escritora, mestre em Literatura Brasileira,
coordenadora do Grupo de Pesquisa Permanente de Literatura
de Mulheres (Porto Alegre e Brasília), autora de Antonia,
Senhora Sant’Ana, As mulheres de Bangok, 50 ml de Cabochard,
A sombra e a chama: (uma interpretação da personagem
feminina n'O tempo e o vento, de Erico Verssimo), Querido
Arthur, As gregas do Mangue, As meninas más na literatura de
autoria feminina, O amante alemão e Este outro mundo
que esquecemos todos os dias. Participou das antologias
O livro das mulheres, de Charles Kiefer; Nós, os
gaúchos, de Luís Augusto Fischer e Sergius Gonzaga; O
tempo e o vento — 50 anos, organizado por Robson Pereira
Goncalves. Publicou alguns poemas no Pequeno inventário
poético da Fronteira Oeste, organizado por Vera Ione Molina;
e crônicas na antologia Nem te conto, organizada por
Romar Beling e Rudinei Kopp. Com o romance O amante
alemão, venceu o Prêmio Açorianos de Literatura em 2013.
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